quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Empresa pobre, patrão rico!

Tenho visto com certa frequência, empresas vivendo um estrangulamento de sua liquidez pelos mais diversos motivos.
Como a grande maioria das empresas no Brasil são de pequeno e médio porte, vemos toda a sorte de barbaridades cometidas com o dinheiro dos seus clientes.
Isso mesmo, o cliente não é burro, ele percebe quando a empresa não faz um bom uso do seu dinheiro.
"Empresários" despreparados acreditam que a empresa é uma inesgotável fonte de recursos e que a festa nunca vai acabar, mas nenhum cliente aceita desaforo com seu dinheiro.
Quando a empresa não tem mais liquidez, todo mundo comenta;funcionários, terceirizados,fornecedores, até o assunto cair nos ouvidos dos clientes.
Vemos casos assim quando o "empresário" anda desfilando seu carrão, mas todo mundo sabe que o carrão foi financiado em sessenta meses com juros estratosféricos.O dinheiro da casa no condomínio fechado que ele anda construindo, com certeza é do fornecedor que está com a fatura atrasada ou do décimo terceiro salário que ainda não foi pago aos seus funcionários ou quem sabe, aquele dinheiro do fundo de garantia que não é depositado.
O "empresário" despreparado usa de todos os subterfúgios para evitar concorrentes, são capazes até de subornar políticos para criar leis a seu favor.Mas volto a afirmar que o cliente não é burro.Hoje com a internet, o consumidor observa, pesquisa e compara não apenas o produto, mas a forma como este produto é colocado no mercado e como seu dinheiro é tratado.
O grande divisor de águas será quando o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) for obrigatório para todas as empresas, onde "empresários" despreparados serão varridos do mercado.
Um grande número de empresários que foram enquadrados pelas secretarias de tributação de seus estados, já começaram a gritar e pedir um tempo maior para sua adaptação, mas o tempo está se esgotando. A vaidade, a incapacidade de planejar, de gerir suas empresas e até suas finanças pessoais os farão novamente pobres.Posso elencar um sem número de empresas que desapareceram na nuvem da vaidade de seus fundadores, mas acredito ser mais positivo enaltecer os casos de sucesso.

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